A Língua brasileira de sinais (Libras) é usada por cerca de 5 milhões de pessoas no Brasil e é a principal forma de comunicação para a maioria das pessoas surdas no país. O Dia nacional da Libras, comemorado em 24 de abril, foi instituído em 2002, quando a língua passou a ser reconhecida como meio legal de comunicação e expressão por meio da lei nº 10.436. A norma embasou políticas públicas que incluem determinações como o ensino da Libras na educação básica, entre outras.
Fazer a escola bilíngue irá torná-la mais inclusiva. Mas será que garantir o ensino da Língua brasileira de sinais para os estudantes surdos e a presença de um intérprete em sala de aula é suficiente? Para esclarecer essa e outras questões, o DIVERSA selecionou uma série de reflexões de especialistas em educação inclusiva, relatos de experiências vividas no cotidiano de escolas e salas de aula e as principais perguntas sobre o tema.
O que é preciso saber
Nos artigos abaixo, especialistas discutem aspectos fundamentais na construção de uma escola bilíngue e reconhecem a importância da equipe escolar e de todos os educandos aprenderem a língua de sinais, não somente os estudantes com deficiência auditiva e os intérpretes.
Comunicação entre professores e alunos surdos: a Libras como ponte
Especialista ressalta importância de o professor regente e da equipe da escola aprenderem a língua para ocuparem seus reais papéis em sala de aula.
Por que falar sobre formação de surdos é falar de uma educação para todos
A partir da repercussão do tema da redação do Exame nacional do ensino médio (ENEM) de 2017, autores analisam os principais desafios da inclusão de surdos no contexto da educação.
Os benefícios da aprendizagem de Libras para todos os estudantes
Especialista em psicologia do desenvolvimento fala das vantagens da aprendizagem da Língua brasileira de sinais para todos os alunos, também os ouvintes.
Educação de surdos: os desafios da proposta bilíngue
Professora de Libras aborda questões importantes para a construção de uma escola bilíngue inclusiva, como a diversidade na deficiência e a importância da “escuta” aos surdos.
Libras na escola: a prática dos educadores
Confira situações reais de inclusão que irão inspirar você a criar suas próprias estratégias. As práticas abrangem diversas áreas do conhecimento e etapas de ensino.
Estudantes se mobilizam para promover aulas de Libras para todos
Incomodados por não conseguirem conversar com colega surdo, estudantes se unem a professores e gestores e transformam escola em Itapeva (SP).
+ Aulas de Libras melhoram comunicação entre crianças surdas e ouvintes
+ Professoras unem Libras, literatura e cinema em atividades na EJA
+ Turma faz estudo de cultura afro-brasileira em português e em Libras
Professora usa material “caseiro” para alfabetizar crianças surdas e ouvintes
Com painel feito com uma caixa de papelão e embalagens de margarina, educadora cria atividades de alfabetização com alunos surdos e ouvintes
Principais dúvidas: a Comunidade DIVERSA responde
A Comunidade DIVERSA é o espaço onde educadores, gestores escolares e públicos, familiares e pessoas com deficiência compartilham dúvidas e trocam ideias sobre educação inclusiva. Saiba quais são as principais conversas de nossos usuários sobre a Língua Brasileira de Sinais.
+ Criança surda em período de alfabetização tem direito a um intérprete de Libras?
+ Como a comunidade surda lidou com as discussões sobre a redação do ENEM 2017?
+ Por onde começar a me especializar em educação inclusiva?
+ Qual lei garante suporte pedagógico para aluno com deficiência auditiva?
Mais referências
Quer se informar ainda mais? Confira todos os conteúdos do DIVERSA sobre Libras.
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5 Comentários
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muito interessante esse termo por nós como professores não trabalharmos essa linguagem
de sinais que é maravilhosa