Caracterização da escola
A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professora Cândida Amélia de Farias Braga, está localizada na Rua Joaquim Francisco de Farias Braga, nº 800, no centro da cidade de Ingá no estado da Paraíba.
Em 1926, foi fundada como a primeira escola do Ingá, onde foi dado o nome de Escolas Reunidas. Seus primeiros educadores foram Júlia Milanês Dantas e Isaura Milanês Dantas. Na década de 50, ela foi conhecida pelo Estado e passou a ser chamada de Abel da Silva, onde funcionavam duas salas de aula do ensino primário. Teve como uma das fundadoras na década de 50 a professora Cândida Amélia de Farias Braga, conhecida como Nenzinha Farias, que era uma excelente professora e muito conceituada.
Algum tempo depois, a escola Abel da Silva que pertencia ao Estado foi transferida para outra localidade e esta instituição passou a se chamar Instituto Municipal Manoel Correia de Farias na gestão do prefeito Wellington Gomes Barbosa, teve como diretora a senhora Maria Dulce de Oliveira Costa Macedo, que na época era diretora geral da educação.
Na década de 90, recebeu o nome supra citado, no entanto é mais conhecido como Grupo Velho por ser um monumento histórico, além disto, também temos a educação especial de acordo com o que se pede em relação à inclusão.
Na referida escola, na atualidade, temos do ensino infantil e fundamental de 1ª fase e o ensino supletivo de segunda fase, a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Na turma que realizamos o trabalho, um 2º ano do ensino fundamental, na faixa etária de 9 a 11 anos, tendo em sua totalidade 25 alunos, no turno matutino.
Relato de Experiência
Realizamos no decorrer deste ano com os alunos dos 1° ao 4° anos matutino e vespertino, um projeto trabalhando recursos didáticos existentes na unidade escolar, envolvendo os eixos da leitura, escrita, oralidade e coordenação motora.
A atividade foi realizada no laboratório de informática e nas salas de aulas do 1° ao 4º ano do ensino fundamental de 9 a 11 anos da EMEF Professora Cândida de F. Braga. Atividade realizada pelas referidas professoras da unidade escolar, tendo em vista que os docentes tinham dificuldades em trabalhar com os recursos didáticos existentes, levando-os a repensarem atitudes. A experiência desenvolvida no projeto foi de grande transformação para a melhoria do nosso trabalho escolar, dando qualidade de planejar bem como aprofundando nossa compreensão acerca do uso desses recursos escolares.
Os principais objetivos fizeram com que os alunos percebessem as características da história em quadrinhos, desenvolvessem atitude de colaboração, coordenação motora, habilidades em quebra-cabeça e demais jogos didáticos existentes no ambiente escolar.
Podemos destacar que os alunos no geral sentiram-se envolvidos com a atividade, gostaram do texto lido nos slides e das explicações dadas, que posteriormente foram exploradas em sala de aula.
Após trabalharmos em sala com histórias em quadrinhos, levamos os alunos para o laboratório de informática para pesquisarem. Eles ficaram maravilhados com a diversidade encontrada na internet. Escolhemos um conto lido para assistirmos e logo os alunos perceberam as diferenças da mesma história com autores diferentes, isso chamou muito a atenção deles.
Percebi o tanto que as tics e apps são importantes, ferramentas indispensáveis em nossas aulas, pois além de nos auxiliar, tornam nossas aulas muito mais dinâmicas e criativas. Não poderia deixar de falar que, hoje, os livros de histórias infantis estão super atraentes! Isso chamou muito a atenção das crianças e elas ficaram maravilhadas com os livrinhos. E, muitas vezes, o aluno não compreende de imediato o seu desenvolvimento, mas na sua memória ficará a inferência daquela aprendizagem trabalhada através dos jogos, tornando o cotidiano da sala de aula no ensino mais e eficaz e também mais estimulante, aliando-se o prazer e o divertimento à aprendizagem, mas vale lembrar que não são todas às situações de ensino aprendizagem, que possibilitam um trabalho com a dimensão lúdica na escola, que foi no momento de nossa aula. Mas vale lembrar que por ser turmas do fundamental I, os alunos já possuem certo grau de aprendizagem, e aos que não tinham, foi feito um estímulo para os mesmos através dos colegas, afinal, brincar é muito prazeroso, mesmo que esta brincadeira sirva para o propósito de promover a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética, quanto práticas de leitura, escrita, oralidade e coordenação, através dos jogos.
Para esta atividade tentamos “alfabetizar letrando”, para isto destacamos o uso da informática, leituras e jogos.
Após esta etapa, entregamos os jogos e fomos às brincadeiras, lembrando que a partir do momento que os alunos leram coletivamente os textos para aprender a brincar, desenvolveram habilidades de textos injuntivos, que são aqueles textos que organizam informações e instruções ou ordens com a finalidade de orientar determinado comportamento do interlocutor.
A turma foi agrupada de forma que todos tivessem a oportunidade de jogar fazendo uma junção de alunos silábicos e alfabéticos para evitar a junção de alunos que não pudessem se ajudar, bem como não deixar que algum aluno não participasse, mesmo que tivesse dificuldade de leitura. Portanto, foi preciso selecionar os jogos propostos, pensar sobre quais se adequam a alunos com diferentes níveis e habilidades, visto existir nas mesmas salas com alunos com deficiência.
Com tudo isto, foi possível analisar que os alunos conseguiram jogar, um auxiliando o outro, trabalhando-se também o social entre eles, a solidariedade, bem como a fundamentação do jogador sobre as unidades do ensino de língua portuguesa que são as palavras, sílabas, sons e letras, partilhando e desenvolvendo o aprender levando em consideração os cinco princípios da educação, que é uma das principais funções do estar em sala de aula, o vir para a escola e principalmente desenvolver-se como aprendiz e como ser humano tornando-se acima de tudo um ser letrado com ou sem deficiência..
Consideramos que este trabalho teve um grande envolvimento das crianças e com certeza, renderá bons resultados na unidade escolar futuramente.
O projeto teve a colaboração de toda a equipe escolar, bem como da facilitadora e da orientadora do projeto. Sem elas, seria impossível enfrentarmos as dificuldades que surgiram ao longo da jornada que tivemos, em relação aos professores que relutaram um pouco no início, mas depois das reuniões realizadas, eles se animaram e também venceram os obstáculos.
Os principais resultados foram um bom trabalho entre professores e alunos com deficiência que conseguiram fazer com que eles se desenvolvessem na leitura e escrita ou nas diversas habilidades de aprendizagem que todos temos. Ficou também como meta, trabalharmos mais intensamente no ano de 2014.
Orientadora: Regina Mercurio
Facilitadora: Elisabete Almeida
Participantes do Monitoramento de projetos em educação inclusiva – 2013
- Kelma Morais
- Maria José Barbossa
- Nadja Martins
- Vânia Oliveira