Dia das famílias: 12 conteúdos para saber mais sobre educação inclusiva
Acesse a seleção com relatos de mães e pais de estudantes com deficiência, reportagens sobre como garantir os direitos desse público e um exemplo prático de escola inclusiva

“As famílias, como unidade básica da vida social, são agentes importantes do desenvolvimento sustentável em todos os níveis da sociedade, e sua contribuição para esse processo é crucial para o seu sucesso.”
A frase está no documento das Organizações das Nações Unidas (ONU) como uma das justificativas para a instituição, em 1993, do dia 15 de maio como o Dia Internacional das Famílias — uma data para refletir, entre outros pontos, sobre as diversas configurações familiares presentes na sociedade e o seu papel para a construção de um mundo livre, justo e solidário.
Na educação, a participação das famílias é há muito considerada essencial para o processo de ensino e aprendizagem. Por isso mesmo, gestores e educadores se esforçam na construção de uma relação de confiança e troca com pais, mães e responsáveis. É essa atuação conjunta que proporciona a base para o desenvolvimento de todos os estudantes. Mas como estabelecer e fortalecer a parceria escola-família? Como envolver pais, mães e responsáveis no cotidiano escolar? Como orientar as famílias a respeito dos direitos de estudantes com deficiência? O que esse público precisa saber sobre educação inclusiva para se tornar aliado dessa causa?
São vários os caminhos. Nos conteúdos a seguir, a equipe do DIVERSA oferece opções, apresenta exemplos práticos e promove reflexões. Também reunimos uma série de relatos de pais e mães, que demonstram alguns dos desafios que as famílias enfrentam e como se organizam para garantir o direito à educação de seus filhos. Confira!
Conheça a experiência inclusiva de uma escola em Ilhabela (SP)
A web story conta, de maneira sucinta e dinâmica, a proposta da Escola Municipal José Antonio Verzegnassi, em Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Nela, gestores e professores organizam o “Chá com famílias na escola”, com o objetivo de acolher, a partir de rodas de conversa, pais e responsáveis por estudantes com deficiência. Além da web story, você também pode conferir a reportagem completa aqui.
Guia sobre inclusão escolar: Orientações para famílias de crianças e adolescentes com deficiência
Desenvolvido e organizado pelo Instituto Rodrigo Mendes (IRM), mantenedor do DIVERSA, a publicação é gratuita e traz informações sobre como escolher escolas inclusivas e dialogar com os educadores, além de quais órgãos acionar para garantir o direito à educação para pessoas com deficiência.
Luta por informação marca trajetória de mãe que criou Movimento Down
Maria Antônia Goulart fala da importância do acesso à informação para apoiar sua filha e ajudar outras famílias de crianças e jovens com deficiência. A busca por ampliar o conhecimento a motivou a criar, junto com outras mães, o Movimento Down, com o objetivo de reunir conteúdos e iniciativas que visam colaborar com o desenvolvimento das potencialidades de quem nasce com Síndrome de Down e com a sua inclusão na sociedade.
Em duplo papel, educadora e mãe aposta na parceria com a escola
Juliana Amaro relata como participar de formações sobre educação inclusiva, algo que ocorre por ela ser pedagoga, a ajudou a ampliar a inclusão de seu filho, um garoto de seis anos com transtorno do espectro do autismo (TEA) na sala comum e a aprimorar sua atuação profissional.
Pai e filha: parceiros no esporte e na educação
O professor Edvaldo Souza dos Santos conta como a prática de atividade física, na rua e na escola, fortaleceu o vínculo com sua filha Sophia, de dez anos e uma pessoa que usa cadeira de rodas, e se tornou uma maneira de combater o capacitismo enfrentado por sua família.
Trajetória de luta: grupo de mães atua há 21 anos para garantir direito à educação
Keila Leite Chaves é uma das fundadoras do Centro de Apoio a Mães e Pais Portadores de Eficiência (Campe), em Fortaleza (CE). O texto narra sua trajetória da descoberta de que o filho David, uma pessoa com deficiências múltiplas, tinha o direito de estudar em uma escola comum até sua atuação coletiva, ao lado de outras mães, para mobilizar a sociedade e incidir no marco legal e nas políticas públicas a favor desse público.
A experiência de uma mãe brasileira na Itália
Em primeira pessoa, a jornalista Valeria Villas Boas Ucelli relata a trajetória escolar de seu filho, um garoto com deficiência intelectual e motora na Bolonha, uma cidade italiana. Ela comenta como funciona o sistema educacional italiano e quais têm sido os desafios para o acolhimento de seu filho nele. Também fala dos aprendizados que teve com a própria família e com pais e responsáveis de outras crianças com deficiência.
Mãe de criança com TEA ressalta importância das redes de apoio
Em depoimento ao DIVERSA, Waldilaine Melo afirma como a parceria com a escola tem ajudado no avanço de seu filho, um menino com TEA. Ela também reforça a importância do suporte de familiares e amigos, bem como as trocas com outras mães e pais de estudantes com deficiência.
“Estou aqui porque acreditaram em mim”, diz aluno com deficiência aprovado na UFSCar
Calouro de Ciências Sociais, Guilherme Isaque de Sousa Ferreira relembra os desafios presentes em sua trajetória na rede pública de São Paulo até chegar ao Ensino Superior e destaca o apoio que recebeu da família e de uma professora do atendimento educacional especializado (AEE).
O que mudou no BPC
A reportagem detalha o que é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), direcionado a idosos e pessoas com deficiência de famílias de baixa renda, explica quem pode acessá-lo e orienta como solicitá-lo. Também discute a importância desse benefício na garantia de direitos.
O papel da defensoria pública na garantia do acesso à justiça
Em entrevista, a defensora pública Renata Tibyriçá explica quem tem direito de solicitar assistência jurídica gratuita à defensoria, traz exemplos de como os defensores de São Paulo têm atuado para garantir os recursos necessários à inclusão escolar, defende a importância do planejamento e da avaliação pedagógica feita pela própria escola e avalia o marco legal brasileiro.
Como ensinar crianças a se protegerem?
Idealizado pela jornalista Patrícia Almeida, mãe de uma garota com Síndrome de Down, o projeto “Eu me protejo” disponibiliza materiais acessíveis e com linguagem simples para apoiar famílias, escolas e comunidade no combate à violência sexual infantil. A reportagem relata como surgiu a iniciativa, explica como os materiais são desenvolvidos e apresenta orientações práticas sobre como prevenir a violência sexual.