Relatos iniciais do DIVERSA

Venho compartilhar a minha experiência inclusiva através da educação física. Leciono em uma escola da rede municipal de Belo Horizonte. Apesar de não ter nenhum aluno com deficiência, já percebia que havia poucas atividades inclusivas para os alunos com essa especificidade.

Partindo disso, elaborei uma aula ao qual os alunos que tivessem algum tipo de deficiência pudessem participar de igual para igual com os demais alunos. A modalidade escolhida para promover essa integração foi a bocha. Para que os alunos com alguma deficiência motora pudessem participar com iguais condições, foi utilizada uma calha. Essa calha foi confeccionada graças a parceria com a professora de artes. Foi utilizado um cano de pvc, partido ao meio, que os alunos e a professora de artes ajudaram a customizar.

Com isso, observou-se uma maior interação dos alunos com a atividade. Depois desse primeiro trabalho feito, fomos para a quadra para colocar o jogo em prática. A turma foi dividida em pequenas equipes ao qual todas tinham um aluno de inclusão. Ao término do jogo, observei a felicidade de todas as crianças, meninos com e sem deficiência jogando e interagindo na maior harmonia fazendo cair por terra a barreira da segregação.

Considero que todos nós podemos tentar romper as barreiras da exclusão, sem depender de políticas públicas, pois nossas crianças com deficiência querem mais do que estar enturmadas em salas regulares, querem as mesmas condições e futuros que os demais alunos têm.

Participante do projeto Portas abertas para a inclusão – 2013

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