E os alunos indígenas?

Elisângela atua no momento como coordenadora pedagógica das escolas suruí, grupo indígena, em Cacoal (RO). Garantir espaço na escola para a língua materna de uma etnia pode parecer algo óbvio e inevitável, mas não é o que se observa na prática. Segundo ela, os livros didáticos são escritos em língua portuguesa e a língua dos estudantes fica restrita a raros momentos. 

Ainda assim, a coordenadora não desiste. Desde 2001, ela defende que a especificidade da educação indígena não seja vista como um agravante, um dificultador para a educação dos povos indígenas. 

Elisângela é mais um exemplo do traço resiliente de que tanto precisamos em nossas redes de ensino.  


Este artigo completo foi publicado no ECOA | Por um mundo melhor, site do portal UOL, em 14/05/2021, e está disponível para leitura em https://bit.ly/3fggUIv 

Rodrigo Hübner Mendes escreve semanalmente sobre inclusão em sua coluna do ECOA, site do portal UOL de jornalismo propositivo, que tem como objetivo apresentar pessoas que se dedicam a construir um mundo melhor.  

Rodrigo Hübner Mendes tem dedicado sua vida para garantir que toda pessoa com deficiência tenha acesso a educação de qualidade na escola comum. É professor e pesquisador sobre educação inclusiva, membro da rede de empreendedores sociais Ashoka e do Young Global Leaders (Fórum Econômico Mundial). Há 25 anos fundou o Instituto Rodrigo Mendes, que desenvolve pesquisas, consultoria e programas de formação em diversas partes do mundo. 

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