A educação é um direito de todo e qualquer cidadão. Entretanto, a realidade nas escolas do país mostra que muitas crianças e adolescentes não têm garantido o direito ao acesso, à permanência e à aprendizagem. Um dos públicos mais impactados por essa realidade são as pessoas com deficiência, que historicamente foram excluídas das salas de aula.  

Nas últimas décadas isso mudou, principalmente com políticas públicas que asseguram a presença das pessoas público-alvo da Educação Especial em classes comuns. Mas, transformar a escola em um lugar realmente inclusivo, em que a diversidade é favorecida e valorizada, é um grande desafio. Para conseguir alcançar esse objetivo, gestores, professores e demais profissionais de educação precisam estar por dentro de tudo que cerca o tema.  

Para contribuir com esse processo, a plataforma Diversa separou conteúdos que podem ser utilizados como base para discussões sobre como planejar o trabalho nas escolas em direção à educação inclusiva, ou seja, aquela que acolhe a todos e persegue altas expectativas para cada um. Há textos que ajudam a entender as atribuições de profissionais essenciais para a inclusão, entre eles o professor do atendimento educacional especializado (AEE) e o profissional de apoio escolar, e outros que tratam da importância da documentação pedagógica, como o plano do AEE, o projeto político pedagógico (PPP) ou os registros das produções dos estudantes. Também apresentamos reportagens sobre desafios presentes no cotidiano das escolas e algumas estratégias para enfrentá-los.  

10 perguntas e respostas para entender o atendimento educacional especializado (AEE) 

Ao longo das últimas décadas, o trabalho desenvolvido pelos professores que atuam no atendimento educacional especializado (AEE) tem sido fundamental para que as escolas brasileiras sejam cada vez mais inclusivas. Acesse a reportagem e conheça quais as funções, a formação necessária e os limites de atribuição para o profissional desse serviço. 

Tudo o que você precisa saber sobre as salas de recursos multifuncionais 

A sala de recursos multifuncionais (SRM) é onde o AEE deve ocorrer prioritariamente. Nesse espaço, o professor do AEE pode articular e promover ações complementares que eliminem barreiras e favoreçam o processo de inclusão. Quer saber como sua escola pode pleitear uma SRM? Confira o texto.  

Conheça as principais barreiras para a alfabetização e saiba como enfrentá-las 

O texto aborda o desafio para garantir que todos os estudantes avancem no processo de alfabetização. Entre as maneiras de conseguir êxito no trabalho desenvolvido, é preciso que os professores ampliem o repertório de estratégias para dar conta de turmas heterogêneas e consigam lidar com as diferentes barreiras existentes. 

Série de reportagens sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem DUA 

Para discutir Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), conceito que pode ser usado para enfrentar as barreiras que impedem a inclusão no ambiente escolar, preparamos uma série de textos. Neles, é possível conhecer e entender mais sobre como essa estratégia pode contribuir para a aprendizagem de todos, saber quais os benefícios e desafios para sua implementação e acessar um exemplo prático de como elaborar uma sequência didática baseada no DUA. 

Capacitismo: o que é e como a escola deve enfrentá-lo 

O capacitismo é o preconceito contra pessoas com deficiência, que pode ocorrer em qualquer segmento da sociedade, inclusive na escola. Por isso, é essencial debater o tema e refletir sobre como combatê-lo no ambiente escolar. Como essa reportagem demonstra, as ações passam por rever o vocabulário e atitudes, realizar formações sobre o assunto e repensar as práticas pedagógicas. 

Plano de AEE, PEI ou PDI? Veja a diferença entre eles 

Essas e outras siglas e termos vêm sendo utilizados para definir os instrumentos que orientam o trabalho realizado com estudantes público-alvo da Educação Especial. Quais as diferenças entre eles? Quem são os responsáveis por produzi-los? O que diz a legislação? Acesse a reportagem para conferir as respostas. 

Ter ou não um profissional de apoio escolar? Avaliação cabe à equipe da escola 

O profissional de apoio escolar tem o objetivo de auxiliar estudantes com deficiência em atividades de alimentação, higiene, locomoção e comunicação. Apesar de ser um direito desse público, é preciso lembrar que nem todos precisam do serviço, que pode até se transformar em uma barreira para a inclusão e a construção da autonomia de crianças, jovens e adultos. Entenda o porquê na reportagem. 

A importância do calendário de formação docente para fortalecer a educação inclusiva 

Os momentos de formação continuada são fundamentais para refletir sobre as práticas pedagógicas e as ações necessárias para a construção de uma escola para todos. Para fazer sentido, porém, o calendário formativo deve ser elaborado de maneira colaborativa, ouvindo os professores e considerando suas demandas. Confira a reportagem na qual educadoras e especialista dão uma série de dicas para organizar e colocar em prática encontros formativos em uma perspectiva inclusiva. 

Como garantir que a perspectiva inclusiva esteja presente no PPP 

Todo começo de ano letivo traz a necessidade de rever o projeto político pedagógico (PPP) da escola. Essa pode ser uma oportunidade de adequá-lo considerando os avanços e os desafios evidenciados na avaliação do ano anterior, assim como garantindo que a educação inclusiva esteja presente de maneira transversal no documento. Leia o conteúdo para saber quem deve participar e como conduzir o processo de revisão.  

Registros: a importância de professores regentes e de AEE compartilharem informações 

Essa troca permite planejar de forma coerente, refletir sobre a prática pedagógica, apoiar a continuidade do trabalho de um ano para o outro e apresentar aos familiares como foi a aprendizagem de crianças e jovens. Confira exemplos práticos de como organizar e compartilhar os registros.