Relatos iniciais do DIVERSA

No período de dez a onze de outubro de dois mil e treze, das 16:00 às 17:30 horas, na EMEIEF Saul Bennesby, realizamos as oficinas práticas sobre avaliação, ministrada pela especialista Wisnete de Paula Ojopi Martins, Pós-graduada em Administração, Supervisão e Orientação Escolar e Psicopedagogia Clínica e Institucional, AEE e Práticas Inclusivas em Deficiência Intelectual. 

Na Escola Cândida Maria Moura de Paula nos dias vinte e seis a vinte e sete de novembro, tivemos também a última oficina com consolidação das práticas em sala de aula e certificação, no dia onze de dezembro. Sendo ministradas pelos facilitadores: Suely Arza Gualasua e Israel Crispim Ribeiro. Como público alvo: professores e monitores do Programa Mais Educação. Com apoio da SEMED, ICC, CMAE e Instituto Rodrigo Mendes e realizado nas Escolas Municipais Saul Bennesby e Cândida Maria Moura de Paula.

Sendo discutidas as temáticas: 

1ª) Os princípios da Educação Inclusiva, recursos e estratégias pedagógica de como avaliar os alunos com ou sem deficiência;

2ª) Estratégias para o Educador de como avaliar os alunos;

3ª) Práticas na sala de aula com os recursos e principais estratégias.

Vimos a 1ª: Os princípios da Educação Inclusiva, recursos e estratégias pedagógica de como avaliar os alunos com ou sem deficiência, a especialista Wisnete e facilitadores Suely e Israel, início com uma sensibilização com os vídeos “We are the world,” fez algumas indagações:  “Quais barreiras encontradas ao ver e ouvir o vídeo?” e o vídeo musical de inclusão – Tudo bem ser diferente? O que é normal? O que é educação inclusiva?; Educação Inclusiva como estratégias; Benefícios da Educação Inclusiva; Qualidade na Educação; Possíveis intervenções em educação; Quais as desculpas em relação à Educação Inclusiva; Lições apreendidas; Recursos e estratégias pedagógicas de como avaliar os alunos com ou sem deficiência e avaliação enquanto diagnóstico do processo ensino/aprendizagem (terapêutico e sala de aula); Avaliação: uma prática que deve envolver; Avaliação Crítica e Diagnóstica; Avaliação global e de processo e Tipos de avaliação; Apresentamos alguns critérios, recursos, estratégias e processos de como avaliar. Com foco no Desenho Universal, Comunicação Aumentativa, Tecnologia Assistiva, Recursos Ópticos e não Ópticos, Sistema Braille, Libras e outros.

Na 2ª Oficina abordamos a temática: Estratégias para o Educador, começando com a Leitura para deleite “A Velha que vivia dentro de uma garrafa de vinagre” (Ângela Carter), a personagem vive reclamando da vida e na inclusão, é o que acontece com alguns professores. Apresentou os subtemas: Diferença entre sala regular, atendimento clínico e AEE; Vídeo do Pastor, em relação ao vídeo qual o planejamento e estratégias o Pastor utilizou, e na Inclusão? Planejamento das Estratégias. 

Em seguida, assistimos o vídeo “O Super Antônio”. Promoveu o trabalho em grupo para reconhecer as estratégias e fez a indagação:

“Que estratégias podem ser usadas para a inclusão do aluno com deficiência?”

Equipe de pré-classificação;

Apoio consultivo;

Ensino cooperativo;

Aprendizagem Cooperativa;

Ensino por colegas;

Participação parcial;

Materiais curriculares específicos para a mudança de atitudes.

Cada professor escolheu uma das estratégias para aplicar na sala de aula e trazer o retorno na próxima Oficina, que estava prevista para o mês de dezembro. 

Promoveu o trabalho em grupo de como ajudar Ricardo e Paulo. Os grupos perceberam que a inclusão não acontece somente com o aluno com deficiência, mas para todos. Encerramos com o vídeo “As diferenças”.

Na 3ª Oficina, foram feitas consolidações das práticas em sala de aula com a apresentação dos slides, iniciando com o grupo da Escola Cândida Maria, com o Projeto Leitura introduzida na música natalina, professores: Auda Dantas, Aristókles Pantoja Vargas, Neiliani Ribeiro, Roseli Borman, Josédina Mendes Ribeiro Lopes E Luciléia Morais Ruiz. O grupo escolheu a estratégia Aprendizagem Cooperativa, concluiu-se que o projeto analisado foi importante, pois compreendemos a respeitar e ajudar as diferenças que nossas crianças têm em sala de aula e assim avaliar de forma diferenciada seus desempenhos. 

No segundo momento, a escola Saul Bennesby, com os professores: Altair, Célia, Rosângela, Maricléia, Rejane, Elizabete, Ismael, Diana, Solange, Eliziane E Suely Arza Gualasua apresentamos as principais estratégias escolhidas: Ensino por colegas, Participação Parcial, Matérias curriculares específicas para mudanças de atitudes, Aprendizagem Cooperativa e outras. A nossa prática educativa está sendo desenvolvida com o foco na aprendizagem de todos os alunos, com o desenvolvimento das habilidades e competências, seguindo as sete Metas de Aprendizagem (Leitura, expressão oral, escrita, cálculo, interação, resolução de problemas do dia a dia, o uso das tecnologias) e Metas Operacionais (Comportamento, dever de sala/casa, frequência), também, embasadas nos Direitos de Aprendizagem e uso das ferramentas da Gestão. 

No município temos o melhor IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básico, sendo 5.5, atingimos a meta de 2021. Em seguida, tivemos a entrega de certificado para todos os participantes e tivemos a presença da Diretora Roseli Bormam da Escola Cândida Maria e o Secretário Municipal de Educação Sérgio Duran. 

Portanto, temos um Sistema de Gestão Integrado, com isso, o quanto vem melhorando as ações pedagógicas em ambas as escolas, temos profissionais comprometidos e aplicados com o processo ensino-aprendizagem, onde vem buscando várias estratégias inovadoras, que contribuem para uma Educação de qualidade e o alto índice de aprovação, parabenizarmos a todos os profissionais, que contribuíram com o nosso projeto sobre avaliação, percebemos como as estratégias utilizadas em sala de aula contribuem para as mudanças de atitudes e o sucesso do auto desempenho dos alunos.

 

Guajará-Mirim, 11 de dezembro de 2013.

Suely Arza Gualasua e Israel Crispim Ribeiro

Participantes do Monitoramento de projetos em educação inclusiva – 2013

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