5 práticas inclusivas para trabalhar na educação infantil 

Confira sugestões de brincadeiras e atividades que permitem a participação de toda e qualquer criança, além de estratégias para acompanhar e partilhar as aprendizagens

Duas crianças de costas brincam com folhas e flores que estão em uma mesa. A menina, na esquerda, tem cabelos castanhos e veste blusa de moleton rosa. O menino tem cabelos escuros curtos e veste blusa azul. Fim da descrição
Brincadeira sensorial envolve crianças da CMEI Tia Nicinha, em Patos de Minas (MG). Crédito: Roberta Gomes

A primeira infância é um período intenso de aprendizagem, no qual as crianças estão conhecendo a si mesmas e também o mundo ao seu redor e desenvolvendo habilidades intelectuais, sociais, físicas e emocionais. Por isso a importância da educação infantil, primeira etapa de ensino da educação básica, momento em que os professores devem planejar, com intencionalidade pedagógica, atividades que promovam experiências diversas às crianças. 

Para reforçar e valorizar esse trabalho, foi instituída, por meio da Lei nº 12.602, de 2012, a Semana Nacional da Educação Infantil. Ela deve ocorrer, anualmente, na semana que abrange o 25 de agosto, quando se comemora o Dia Nacional da Educação Infantil, escolhido para homenagear a data de nascimento da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns (1934-2010), morta no terremoto do Haiti em 2010. 

Vale aproveitar o momento para refletir a respeito da própria prática e se inspirar em propostas realizadas por professoras regentes e do atendimento educacional especializado (AEE). São brincadeiras, atividades e estratégias inclusivas pensadas para promover a aprendizagem de toda e qualquer criança. Confira a seguir cinco sugestões.  

Brincadeiras sensoriais favorecem inclusão em escola de Minas Gerais  

Compreender o próprio corpo e suas potencialidades é essencial para o desenvolvimento das crianças. Como fazer isso de maneira inclusiva? Nesta reportagem, as professoras propõem o caminho da exploração dos cinco sentidos: tato, visão, audição, olfato e paladar. 

“Motoca na praça” mostra diversas formas de aprender com o território  

Vencedor do Prêmio Educador Nota 10, o projeto leva crianças de quatro e cinco anos para explorar o entorno da escola, na Praça da República, em São Paulo (SP), e se aproximar da comunidade local. A ideia é quebrar preconceitos, transformar o espaço e dar mais visibilidade à comunidade escolar.  

Com cardápio acessível, escola ensina diferentes formas de comunicação  

Que tal aproveitar o horário das refeições para ampliar o vocabulário das crianças e fazê-las refletir sobre inclusão? Confira o passo a passo da atividade que apresenta qual refeição será servida em um painel com a imagem de cada alimento, o nome desse alimento escrito em português (com fonte ampliada e contraste) e o sinal correspondente na Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

Akô Tinunkiâ: encontro entre o brincar e as culturas indígenas   

Como permitir que sua turma conheça maneiras diferentes de viver a infância e, com isso, amplie seus horizontes culturais? Nesta proposta, as professoras de duas escolas em estados diferentes promoveram um intercâmbio de brinquedos, brincadeiras, livros e outros objetos significativos para as crianças. 

O potencial pedagógico e inclusivo da mini-história  

Registrar o cotidiano das crianças na escola por meio de narrativas que unem texto e imagens facilita o compartilhamento dos diferentes percursos e ritmos de aprendizagem da turma com a comunidade escolar. Além disso, pode ser um instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica. Leia detalhes da proposta vencedora do Prêmio Educador Nota 10.  

 

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