O interesse de crianças e adolescentes por competições esportivas pode favorecer professores de educação física a planejar atividades mais divertidas e significativas para seus estudantes. E ao contrário do que ocorre em torneios como a Copa do Mundo, as Olimpíadas e os campeonatos de futebol, nas aulas, ninguém precisa ficar de fora. Isso porque além de desenvolver competências afetivas, cognitivas e sociais, o esporte é uma poderosa ferramenta de inclusão.
Quer saber mais sobre como incluir por meio do esporte? Confira as reflexões, as práticas reais e a dica de curso gratuito de educação física inclusiva que o DIVERSA selecionou para motivar educadores a criar atividades esportivas para alunos com e sem deficiência.
As diferenças na educação física
Com frequência, estudantes com deficiência ficam de fora das aulas de educação física. Muitas vezes isso acontece porque os professores não sabem como inclui-los, não se sentem habilitados ou porque têm medo de “agravar as condições” desses alunos. Nos artigos abaixo, especialistas apontam caminhos para superar esses paradigmas e tornar as diferenças um valor nas práticas pedagógicas:
Você sabe o que é educação física inclusiva?
Entenda a diferença entre a educação física inclusiva e a adaptada a partir de experiências educacionais reais.
Olhares em transformação
Superar práticas pautadas em alto rendimento, desempenho técnico, classificação por resultados e punição pelos erros auxilia a criação de aulas mais inclusivas. Saiba mais.
Estratégias para a educação física inclusiva
Confira sugestões para construir um planejamento que acolha a diversidade dos estudantes e que assegure a participação de todos nas aulas.
Educação física inclusiva no ensino médio
Veja como estratégias que vão além da bola e da quadra tornam a prática esportiva uma poderosa ferramenta de inclusão escolar no ensino médio.
Inclusão e esporte na prática
No DIVERSA, mais de 50 experiências reais de educadores que desenvolveram atividades conjuntas para alunos com e sem deficiência mostram que incluir por meio do esporte é possível. Assista a algumas dessas histórias:
Vôlei para idosos praticado na rua transforma escola e comunidade
Sem pátio ou quadra esportiva, unidade de educação de jovens e adultos (EJA) de São Paulo (SP) leva prática esportiva para o asfalto.
Capoeira no contraturno escolar encoraja alunos com e sem deficiência
Por iniciativa de aluno com deficiência física, escola de Recife (PE) cria parceria com grupo de capoeira e eleva autoestima de estudantes.
Escola realiza gincana entre crianças e famílias para se aproximar de comunidade
Em Cuiabá (MT), escola de educação infantil convida famílias para brincar com as crianças.
Totó humano: adaptação do pebolim entretém e inclui dezenas de alunos
Criado em escola do Rio de Janeiro (RJ), jogo de totó humano permite envolver muitos estudantes sem deixar ninguém de fora.
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Mais referências
Desde 2015, o DIVERSA tem publicado as histórias das escolas participantes do Portas abertas para a inclusão, curso de formação em educação física inclusiva oferecido pelo Instituto Rodrigo Mendes (IRM) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Fundação FC Barcelona (FCB). Você pode conferir os relatos sobre o que essas unidades realizaram na prática em diversa.org.br/tag/projeto-portas-abertas-inclusao.
Curso gratuito de educação física inclusiva
Em 2018, o IRM lançou o Portas abertas para a inclusão na modalidade a distância (EAD). O curso tem 40 horas de duração e é composto por textos e videoaulas. Apesar de ter como público-alvo educadores em geral, o Portas abertas EAD não exige pré-requisitos e é totalmente gratuito e acessível, com recursos de Língua brasileira de sinais (Libras), legendas e audiodescrição. Após concluir todas as etapas, os cursistas recebem um atestado de participação.
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