Meu nome é Roselma Pena Vieira e sou professora na Escola Municipal Maria Dolores, no município de Mesquita (RJ). Aqui, costumo planejar minhas aulas pensando na interdisciplinaridade e no que faz sentido para a vida dos alunos. Não dá para ficar só no conteúdo formal das disciplinas. É preciso considerar, também, as vivências cotidianas dos estudantes. Foi pensando assim que resolvi utilizar o Modelo do sistema urinário em uma atividade de ciências do 5º ano do ensino fundamental. Assista a um trecho da aula:
A turma era composta por 31 crianças. Uma delas tinha baixa visão e outra possuía deficiência intelectual.
Mudando de estratégia
No bimestre anterior, eu havia falado sobre distribuição dos nutrientes e eliminação dos resíduos pelo organismo com os alunos. Dei uma aula clássica, com uma explicação oral e o registro no quadro negro. Mas eles tiveram dificuldades de compreender a matéria e, por isso, decidi buscar outras estratégias pedagógicas.
Na aula em que usei o Modelo do sistema urinário, retomei o conteúdo enquanto as crianças manipulavam o material. Elas contaram histórias de familiares que tiveram doenças relacionadas aos órgãos apresentados na maquete. Empolgadas, elas levantaram questões que permitiram conversas sobre alimentação, saúde, higiene, prevenção de doenças etc.
+ Saiba como fazer o Modelo do sistema urinário
A parte visual e tátil fez toda a diferença para associação da matéria. Além disso, por ser de baixo custo e fácil de fazer, o material pedagógico está ao alcance de todos. Com ele, nossa aula sai da rotina, movimenta a escola como um todo e estimula não só os alunos, mas também os professores.