Superdotação faz parte do guarda-chuva da Educação Especial?

Assim como um estudante com deficiência ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), crianças que se destacam por atos prodigiosos, em virtude de habilidade superior, superdotação, precocidade ou genialidade também enfrentam barreiras nas redes de ensino e abandonam as escolas diante da ausência de estratégias pedagógicas pensadas para endereçar suas demandas.

Em outras palavras, tais pessoas apresentam certas características que justificam a adoção de ações diferenciadas por parte das equipes pedagógicas. Daí o motivo de serem contemplados no público-alvo da educação especial no Brasil e em diversos países.

Cabe destacar que o Ministério da Educação há tempos enxerga esse assunto como objeto de políticas públicas e prevê ações específicas que viabilizem o atendimento desses estudantes nas escolas comuns. Formação dos educadores e gestores, oferta de atendimento especializado complementar e orientação de familiares são algumas das vertentes que englobam esse conjunto de ações.


Este artigo completo foi publicado no ECOA | Por um mundo melhor, site do portal UOL, em 17/12/2021, e está disponível para leitura em https://bit.ly/3J8CFH2.

Rodrigo Hübner Mendes escreve semanalmente sobre inclusão em sua coluna do ECOA, site do portal UOL de jornalismo propositivo, que tem como objetivo apresentar pessoas que se dedicam a construir um mundo melhor.

Rodrigo Hübner Mendes tem dedicado sua vida para garantir que toda pessoa com deficiência tenha acesso a educação de qualidade na escola comum. É professor e pesquisador sobre educação inclusiva, membro da rede de empreendedores sociais Ashoka e do Young Global Leaders (Fórum Econômico Mundial). Há 25 anos fundou o Instituto Rodrigo Mendes, que desenvolve pesquisas, consultoria e programas de formação em diversas partes do mundo.

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