O projeto atua junto às atividades da escola mediante agendamento de 4 diferentes etapas propondo um trabalho integrado, envolvendo os militares voluntários da Banda de música do 17º BTM, a coordenadora geral da E.M.O.C.P, funcionários e a comunidade local. Há caminhos que apontam o tipo de educação a ser oferecida numa sociedade marcada pelo avanço tecnológico e pela exclusão social, é possível conviver com as diferenças e também com as diferentes formas de expressões humanas da arte. Tudo isso faz do ensino da música nas escolas e projetos sociais uma leitura importante, não apenas para educadores musicais, mas para todos aqueles que se encontram envolvidos na busca de novos caminhos para inclusão social nas escolas brasileiras. O projeto trabalha com alunos do A.E.E (atendimento educacional especializado), com necessidades educativas especiais, incluindo na fanfarra crianças, com deficiências auditiva, visual e intelectual. Importante salientar que o professor de música da fanfarra, ao ser questionado sobre como conseguiu ensinar música até para o aluno cego e surdo, se tinha utilizado alguma metodologia específica respondeu: foram eles que aprenderam utilizando suas sensibilidades, aptidões e sentidos que me ensinaram. Assim, o projeto Música e Cidadania pela Paz Social contribuem para o desenvolvimento integral de todos os alunos independente de suas diferenças e necessidades promovendo a inclusão social e a aprendizagem de todos que fazem parte da comunidade escolar. A escola, a educação especial e projetos sociais são locais onde se deve estudar e trabalhar a partir do princípio ético que visa a formação humana e global do aluno, e a música vem contribuir e agregar a tal processo.