Professores com deficiência: aprendizados de uma presença que faz diferença na escola

Quatro educadores, representantes de um número ainda pequeno de profissionais, contam como a diversidade docente favorece a inclusão

Em sala de aula, a professora Priscila Soares está de pé em frente a lousa enquanto segura um livro. Ela é uma mulher branca, com camisa amarela e cabelo escuro na altura dos ombros. Ao fundo, há alunas e alunos adolescentes uniformizados sentados nas cadeiras. Fim da descrição.
Priscila, professora na rede estadual de Ipirá (BA), com seus alunos: para ela, estar na escola ajuda a quebrar preconceitos e estereótipos. Crédito: Acervo pessoal/Priscila Soares

A escola é por natureza o local de encontro da multiplicidade de corpos, gêneros, raças e religiões. Mas, quando o assunto é inclusão, a discussão sobre a diversidade docente ainda é tímida, assim como as estatísticas sobre o tema. Na última década, a presença de professores regentes com deficiência na educação básica cresceu lentamente: passou de 5,9 mil (0,27%) para 8,1 mil (0,35%), segundo o Painel de Indicadores da Educação Especial, iniciativa do Instituto Rodrigo Mendes, em parceria com o Instituto Unibanco e apoio do Centro Lemann. Apesar desse aumento, a participação desses profissionais representa uma parcela muito pequena se comparada ao universo de mais de 2,3 milhões de docentes que atuam no país.

Para compreender esse cenário, a equipe do DIVERSA entrevistou Lara, João Vitor, Priscila e Malu, pessoas com deficiência que escolheram a docência como profissão. Eles são unânimes em defender que a diversidade no ambiente escolar é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva.  

Os entrevistados contam porque decidiram atuar como educadores, indicam o capacitismo como uma das principais barreiras enfrentadas no cotidiano e, principalmente, compartilham expectativas e desafios para o fortalecimento da educação inclusiva no país (leia os depoimentos no último bloco da reportagem).  

Representatividade importa

“Quando nós, pessoas com deficiência, fazemos parte de um processo, da elaboração do currículo, do projeto político-pedagógico, do planejamento espacial de um ambiente educacional, tudo isso é desafiador. Porque nós colocamos à prova o capacitismo presente na cultura escolar, que também é um reflexo da sociedade”, argumenta Martinha Clarete Dutra dos Santos, doutora em educação e integrante do Conselho Federal de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República. 

Nessa mesma linha, Eugênia Gonzaga, procuradora da república com ampla atuação na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, reitera que a “escola é um espaço privilegiado de garantia de formação humana. Quanto mais diversificado for o corpo docente, melhor para a formação dos estudantes”.  

O mesmo vale para outros ambientes de trabalho. Com o avanço das políticas de educação inclusiva no país, cada vez mais pessoas com deficiência estão concluindo a educação básica e também o ensino superior.  Superada as barreiras de acesso, deveria ser esperado uma tendência cada vez maior de profissionais com deficiência atuando no país.   

No entanto, o ingresso de pessoas com deficiência no mercado de trabalho continua um desafio, mesmo entre aqueles com maior escolarização. Em 2019, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Continua) indicam que o nível de ocupação da população de mais de 14 anos com ensino superior foi de 79,9% entre as pessoas sem deficiência, e de apenas 46,5% entre aquelas com alguma deficiência. 

Criada para ampliar a inclusão em cargos públicos, a Lei Nº. 8.112, de 1990, reserva de 5% a 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para pessoas com deficiência. No entanto, no caso dos educadores, este mecanismo não tem sido suficiente para mudar o perfil dos profissionais que atuam nas escolas (veja o infográfico abaixo). 

Ampliar participação de professores com deficiência na educação básica ainda é um desafio

Infográfico em fundo branco em formato retrato com o título “Ampliar participação de professores com deficiência na educação básica ainda é um desafio” na parte superior. A primeira informação apresentada é a sub-representação, no qual em 8,9% de pessoas do Brasil têm deficiência, enquanto somente 0,35% de professores regentes na educação básica têm deficiência. A fonte é do PNAD - Pessoas com deficiências (2022) e do Painel de Indicadores da Educação Especial. O segundo dado é da “Evolução de professores com deficiência 2019-2022”. O dado apresentado em linha, no qual o eixo “x” representa os anos o “y” representa a quantidade de docentes com deficiência. De acordo com o gráfico, em 2019 havia 7.065 educadores com deficiência, em 2020 havia 7.536, em 2021 havia 7.915 e em 2022 havia 8.185. A fonte é o Painel de Indicadores da Educação Especial. Por último, o infográfico apresenta os “professores regentes com deficiência por tipo de deficiência 2019-2022”. O gráfico em formato de barra vertical tem o eixo horizontal com os tipos de deficiência e o eixo vertical tem a quantidade de docentes no ano de 2019 e 2022. Na legenda do gráfico, há dois quadrados: as barras laranjas representam o ano de 2019 e as barras roxas representam o ano de 2022. O gráfico aponta que a quantidade de professores regentes com TEA eram 14 em 2019 e 71 em 2022; com Baixa visão eram 2987 em 2019 e 3.288 em 2022; com cegueira eram 255 em 2019 e 288 em 2022; com deficiência física eram 882 em 2019 e 1.164 em 2022; com deficiência auditiva eram 2.472 em 2019 e 2.663 em 2022; com deficiência intelectual eram 87 em 2019 e 60 em 2022; com deficiência múltipla eram 80 em 2019 e 89 em 2022; com surdez eram 385 em 2019 e 309 em 2022; com surdocegueira eram 2 em 2019 e 2 em 2022; e com alta habilidades/superdotação eram 34 em 2019 e 148 em 2022. Os dados são do Painel de Indicadores da Educação Especial. Fim da descrição.

Eugênia avalia que um dos entraves é o fato de a maioria dos editais reservarem apenas o percentual mínimo. Uma alternativa, segundo ela, seria o próprio poder público ou mesmo o Superior Tribunal Federal (STF) determinar a obrigatoriedade de adoção de uma cota maior, de 20%, para os órgãos que ainda não alcançaram o patamar mínimo de 5%. “É preciso reforçar a importância das cotas, porque a maioria das escolas são instituições públicas, de âmbito federal, estadual ou municipal. E todas elas têm o dever de aplicar a lei”, cobra a procuradora.  

Ao analisar esse contexto, Lara Souto Santana, professora de língua inglesa da rede municipal de ensino da capital paulista, defende: “precisamos avançar nessa pauta, pois a comunidade escolar vai além dos discentes ali matriculados. Há muitos adultos com deficiência, que são responsáveis por acompanhar a vida escolar dos estudantes, mas nem sempre são bem recebidos naquele espaço”. 

Em consonância com essa visão mais ampla de inclusão, Eugênia enfatiza: “A educação inclusiva deveria ser um pleonasmo, porque, se não for inclusiva, não é educação. Se não for inclusiva, não é escola”.  


Os impactos de estar no ambiente escolar

Maria sorri para foto. Ela é uma mulher branca, na faixa dos 45 anos. Tem cabelo preto curto na altura dos ombros. Ela usa um batom em coloração vermelho claro e uma camisa de botão na cor azul escuro com bolinhas brancas. Fim da descrição.
Maria Luiza Sobreira de Oliveira (Malu), técnica do setor de educação especial da Secretaria Municipal de Educação de Itapevi de São Paulo

 

“A presença de professores com deficiência na escola é muito importante. Tenho convicção de que meus ex-alunos, agora adultos e muitos com filhos, lidam com a deficiência de forma distinta da que testemunhamos no passado. Quando há esse convívio, as pessoas constroem uma visão muito mais inclusiva.”

A frase acima é de Maria Luiza Sobreira de Oliveira, técnica da Secretaria Municipal de Educação de Itapevi, região metropolitana de São Paulo. Com longa trajetória na educação, Malu, como é conhecida, é uma pessoa com mobilidade reduzida desde a infância e cursou toda a educação básica em escolas comuns. Decidida a seguir a carreira docente desde cedo, fez Magistério e depois Pedagogia. Lecionou na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental na década de 1990.  

O maior desafio para exercer a profissão, segundo ela, foi o momento da perícia médica, uma das etapas do concurso público: “A percepção do médico foi a de que eu não estava apta para atuar com crianças. Fui barrada, mas entrei com recurso. Minha médica forneceu o laudo e, após nova análise, pude assumir o cargo”. 

Ela recorda que sua chegada à escola também explicitou ser preciso melhorar a acessibilidade. “A gestão solicitou à secretaria recursos para instalar rampas, corrimãos e eliminar outras barreiras físicas. Apesar de não termos conseguido todos os pedidos, percebi a mudança de atitude e o entendimento sobre a necessidade de propiciar uma escola acessível”, comenta.

Na educação infantil, Malu encontrou alguns obstáculos, como a dificuldade para se abaixar no momento de fazer as crianças dormirem. Situações como essas foram contornadas com o suporte de colegas de trabalho. “Esse apoio foi uma demonstração de quebra de barreira atitudinal e de acolhimento por parte da equipe”, lembra. Já no ensino fundamental, com estudantes maiores, não encontrou barreiras. 

Em sala de aula, ela conta que encontrou receptividade. “Sempre fiz questão de conversar com os alunos sobre as minhas dificuldades, explicitar como poderiam colaborar comigo, além de incentivar o respeito e o entendimento de que cada um tem suas potencialidades”, comenta.

Atualmente, Malu atua na formação de outros professores com o objetivo de fortalecer a educação inclusiva.Para ela, há dois grandes desafios a serem superados: “O primeiro são as barreiras atitudinais, o capacitismo.É julgar pela deficiência, ou seja, colocar a deficiência antes da pessoa. O outro é a segregação. Por falta de preparo, muitos educadores ainda desenvolvem atividades separadas para os estudantes público-alvo da educação especial”.

Embora reconheça que ainda há muito a ser feito, Malu é otimista. “Tenho certeza de que a sociedade futura será muito mais inclusiva do que a de hoje, resultado da luta travada ao longo desses últimos anos”.  

 


Priscila sorri para foto. Ela é uma mulher branca, com cabelos negros na altura dos ombros. Ela usa óculo batom vermelho e uma camiseta azul escura com o texto “Livrar-me-ei” sempre para combater todas as formas de ignorância. “Livre-se” você também”. Ao fundo, há uma parede colorida. Fim da descrição.
Priscila Soares, professora de língua portuguesa na rede estadual na cidade de Ipirá – BA

 

“A nossa presença em um lugar tão importante como a escola legitima a nossa potencialidade e vira referência para as crianças. Mostramos a todos que podemos trabalhar e viver em sociedade.”

Influenciada pela mãe que era educadora, Priscila Soares escolheu a carreira docente por ser uma das poucas opções de trabalho existentes na cidade onde mora, em Ipirá, interior da Bahia. Para atuar no ensino de língua portuguesa na rede estadual da Bahia, ela se inscreveu no concurso público e concorreu às vagas de ampla concorrência. “Na época, desconhecia a lei de cotas e os direitos que toda pessoa com deficiência tem”, recorda a professora, que é uma pessoa surda oralizada.   

Após a aprovação, Priscila começou a lecionar em 2007, período em que ainda não tinha feito o implante coclear, que permite restaurar a função auditiva. Antes, ela contava com o apoio de colegas do trabalho e dos estudantes, que sempre falavam de frente para ela, possibilitando a leitura labial. 

Em 2016, com quase dez anos de docência, Priscila fez o primeiro implante coclear. O segundo, no ouvido esquerdo, foi realizado em 2019, ambos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).Com esse recurso, a professora desenvolveu a fala. Ela também segue utilizando a leitura labial para facilitar a compreensão. 

Após o implante, Priscila percebe alguns olhares curiosos por conta do uso do aparelho auditivo. “Nos primeiros dias, os estudantes estranham, mas logo se acostumam. Temos uma relação muito respeitosa e sempre falo abertamente com eles sobre a deficiência”, conta.

Recentemente, durante a pandemia de covid-19 ec om o retorno das aulas presenciais, a barreira comunicacional voltou a ser um entrave:o uso de máscaras faciais impossibilitava a leitura labial. Para contornar esse problema, foram adquiridas máscaras transparentes, o que permitiu retomar a comunicação com colegas de trabalho e estudantes.

Priscila argumenta que sua presença na escola contribui para quebrar estereótipos e preconceitos.Para ela, o fato de ser uma pessoa com deficiência possibilita ter um olhar mais sensível para as necessidades de todos os estudantes e desenvolver estratégias mais inclusivas.

“Esse contato com a diversidade deve ocorrer desde os primeiros anos de vida. Ele é fundamental para ampliar a compreensão de que todos têm potencialidades.Basta eliminar as barreiras para ver os resultados. À medida que assegurarmos as condições necessárias, mais pessoas com deficiência poderão atuar como professores e em muitas outras profissões de prestígio, defende.

Ao celebrar a ampliação das matrículas de estudantes público-alvo da educação especial, a educadora pondera que há muito a ser feito, sobretudo nos municípios menores.“Faltam recursos, profissionais e informação.Muitas famílias não conhecem seus direitos”.

Para tornar a educação inclusiva uma realidade, a professora defende mais investimento em formação continuada. “Os conhecimentos sobre a educação especial deveriam ser pré-requisitos para o ingresso na carreira e ser ofertado constantemente pelas redes de ensino. Há uma carência por novas práticas e materiais pedagógicos, em especial no ensino médio, em que os conteúdos são mais abstratos. As crianças estão na escola, mas é necessário garantir a aprendizagem delas.” 


Lara Souto sorri. Ela é uma mulher negra na faixa dos 25 anos e com cabelos pretos longos e cacheados. Usa batom vermelho. Ao fundo, uma parede branca. Fim da descrição.
Lara Souto Santana, professora de inglês na rede municipal de São Paulo

 

“Nossa presença é uma demonstração de que a pessoa com deficiência pode ocupar todos os lugares e desempenhar diferentes papeis sociais. E a escola deve ser inclusiva para todos, sejam estudantes, professores, funcionários ou familiares.”

Professora de inglês e ativista dos direitos da pessoa com deficiência, Lara Souto Santana é uma pessoa com baixa visão. Ao relembrar sua trajetória profissional, ela conta que aquela que era sua “pior matéria”, se transformou em paixão e escolha profissional 

Na época da escola, Lara encontrou muitos entraves para aprender a língua inglesa. “Hoje tenho clareza de que minhas notas baixas estavam associadas ao fato de que meus professores não promoviam estratégias que atendessem minhas necessidades”, lembra.  

Preocupada com o baixo desempenho e com o futuro de seus estudos, ela buscou um curso de inglês em uma instituição privada. “Por sorte, me deparei com uma metodologia de ensino bastante focada na oralidade, com uma abordagem que funcionou para mim”. 

Hoje, como professora, Lara destaca a barreira atitudinal como principal entrave para a inclusão de estudantes, educadores, gestores ou qualquer outro ator da comunidade escolar. “Apesar dos avanços, ainda percebo dentro das escolas posturas capacitistas, assim como racismo, homofobia e machismo”, lamenta. 

Em sala de aula, a professora enfrenta esses obstáculos com muito diálogo. “A experiência de uma aprendizagem inclusiva já começa pelo fato de que os estudantes vão conviver comigo. No primeiro dia de aula, me apresento, comento sobre minha deficiência e minha história. Explico como será a rotina e oriento que eles precisam falar, não adianta levantar a mão. Por isso, que o meu lugar, de professora e pessoa com deficiência, é muito poderoso para a inclusão.” 

Lara também já teve em suas turmas estudantes público-alvo da educação especial. Para ela, um dos obstáculos é a comunicação com alunos que não desenvolveram a fala. Nessas situações, ela conta com o apoio de outros educadores e dos próprios estudantes, que traduzem de alguma forma o que aquele colega está expressando. 

No planejamento pedagógico, a professora busca diversificar suas práticas. “É um exercício de empatia, de escuta ativa e de ter esse desejo genuíno de entender se aquela aula funcionou ou não. Não só para o aluno com deficiência, mas para a sala toda”, completa.  

Ao analisar as políticas de educação inclusiva no país, Lara Souto indica a necessidade de conhecer melhor as ações desenvolvidas. “As crianças estão na escola, mas temos que saber como isso está acontecendo, o que tem funcionado e o que ainda falta. Nós, professores, precisamos de formação, mas não só. Precisamos mudar a postura e ouvir os feedbacks de todos os estudantes”, conclui.  


João Vitor posa para foto usando uma camiseta preta e uma corrente no pescoço, com pingente prata em formato de cruz. Ele é um homem branco na faixa etária de 30 anos, com barba, bigode e cabelo grisalhos. Fim da descrição.
João Vitor Mancini Silvério, professor de educação física na rede estadual do Paraná, em Curitiba

 

“A presença de educadores com deficiência na escola ainda é pequena. Por isso, ocupar esse espaço é mostrar à sociedade que todos somos capazes.”

“Sempre tive professores bons e dedicados. Foram eles que me inspiraram e despertaram o desejo de atuar na educação”, conta João Vitor Mancini Silvério, que é uma pessoa com Síndrome de Down e professor de educação física na rede estadual do Paraná, em Curitiba. O educador lembra que a decisão de fazer a licenciatura em Educação Física foi motivada por uma paixão que ele cultiva desde a infância. “Desde pequeno, pratiquei vários esportes e compartilhar esse interesse com as crianças me realiza”.  

Ao longo da sua trajetória, o educador diz que o maior desafio enfrentado é o capacitismo. “A relação com meus alunos é ótima, assim como com outros profissionais da escola, pois eu sou bastante comunicativo. Já com os gestores, quase não os encontro. Porém, ainda hoje percebo que algumas pessoas não acreditam no meu potencial, mas busco contornar essas situações com o apoio da minha família”.

João Vitor conta que em praticamente todas as suas turmas há estudantes com alguma deficiência. “Pauto meu trabalho pela integração da turma, de modo que todos se desenvolvam e aprendam. Acredito que o papel da escola não está restrito aos conteúdos escolares, mas sim na educação para a vida, na construção de valores e segurança para os alunos, sempre com carinho e respeito”, defende.

Apesar das dificuldades, ele acredita que a escola comum é a melhor opção para todos. Porém, reconhece que ainda há muita divergência em torno da política de educação inclusiva. “Alguns ainda defendem a escola especial, o que para mim significa segregar”.  

Ativista da educação inclusiva, João Vitor tem uma agenda intensa de militância em prol da educação inclusiva. Ele é autodefensor da Federação Brasileira de Síndrome de Down, vice-diretor de Comunicações da Associação Reviver Down de Curitiba e também realiza palestras.

“Como voluntário, frequentemente ouço queixas sobre a inclusão nas escolas, tanto estaduais, quanto municipais. Reconheço o esforço feitos pelas famílias na luta pela Inclusão de seus filhos. É uma batalha incansável, mas não podemos desanimar. A sociedade ainda perceberá que a inclusão é necessária para todos”.  

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