Na verdade, não são os estudantes que não aprendem. A escola é que, muitas vezes, não está habituada a lidar com a diferença e, assim, não oferece estratégias pedagógicas que favoreçam a criação de vínculos, as relações de troca e o acesso ao conhecimento. Um dos princípios da educação inclusiva é justamente esse: toda pessoa aprende, sejam quais forem suas particularidades intelectuais, sensoriais e físicas. O que remete a outro princípio: o processo de aprendizagem de cada pessoa é singular. Por isso, torna-se fundamental avaliar cada situação, a fim de encontrar meios de garantir a inclusão efetiva de qualquer estudante, independentemente do laudo que o acompanha.
E a colaboração do profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE) nesse processo pode ser determinante, considerando que, segundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, esse serviço tem a função de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade para a eliminação de barreiras para a plena participação dos alunos, levando em conta suas necessidades específicas.
Confira algumas histórias de educadores que apostaram nessa colaboração para criar estratégias pedagógicas:
Educação física e AEE se unem para incluir aluno com autismo em circuito motor
Em Curitiba (PR), professoras ajudam garoto a vencer barreira do isolamento ao criar atividades motoras e corridas de revezamento para turma do 4º ano do ensino fundamental.
Portas abertas para a inclusão – Circuito motor e corrida
Com apoio do AEE, professoras flexibilizam atividades para estudante autista
Docentes da sala comum e da Sala de Recursos Multifuncionais se unem para desenvolver estratégias a partir de interesses de adolescente com autismo
VEJA OUTRAS PRÁTICAS DE TRABALHO COLABORATIVO ENTRE AEE E SALA REGULAR