Ações que efetivam uma escola para todos
O presente relato pretende apresentar o trabalho que está sendo realizado neste ano de 2012 na E. M. Profª Carmen Pereira Delfim desde o planejamento anual, onde foram elencados situações-problema e concomitantemente ações para saná-las. Dentre os problemas detectados surgiu a necessidade de maior interação, conhecimento, vivência e respeito dos alunos das salas comuns para com os alunos atendidos nas salas de recursos desta unidade escolar, haja vista, que a escola também atende alunos de outras unidades, pois aqui, trata-se de um polo de atendimento, uma vez que em nossa cidade por enquanto nem todas as escolas possuem salas de recursos. No decorrer das discussões, foram solicitadas sugestões de ações visando suprir a necessidade citada, surgiu então a proposta da elaboração de um folheto informativo pelas professoras do Atendimento Educacional Especializado, sobre o trabalho realizado nas salas de recursos, bem como dicas de como lidar com cada tipo de deficiência. Paralelo a confecção do folheto, as professoras do AEE solicitaram aos professores da sala comum que levantassem junto aos alunos, dúvidas e curiosidades sobre as salas de recursos e sobre as deficiências. Através de discussões em HTPC, os professores levaram para as salas os livros e cds da coleção Ciranda das Diferenças, Editora Ciranda Cultural Editora e Distribuidora, para trabalhar junto aos alunos. O próximo passo foi a visita das professoras nas salas comuns para esclarecer as dúvidas e curiosidades dos alunos e levá-los a conhecer o espaço físico e os materiais utilizados nas salas de recursos onde foram entregues aos alunos o folheto informativo. Devido ao fato da escola ter vários alunos com deficiência matriculados na sala comum, ficou evidente a preocupação da equipe escolar de como garantir não somente o acesso, mas uma participação efetiva dos alunos dentro da escola. Diante dessa preocupação, as professoras do AEE, atendendo a solicitação da equipe gestora, realizaram uma HTPC onde foram trabalhados os aspectos legais da educação inclusiva (legislação, papel da sala comum, sala de recursos e atendimento clínico), onde foi possível através de exposição oral, discussão, dinâmica de sensibilização e relato de experiência exitosa, envolver o grupo na temática, evidenciando que a inclusão é possível, mas para que aconteça o atendimento de qualidade, é necessário que haja por parte de toda a escola: envolvimento, aceitação, valorização das habilidades, coragem e respeito pelas diferenças.
Com a realização dessas ações, foi possível perceber o envolvimento dos alunos da sala comum com os alunos das salas de recursos, tanto durante os momentos de alimentação, quanto durante a permanência dos alunos na escola. É importante ressaltar que o trabalho será desenvolvido durante todo o ano letivo com a execução de novas ações de acordo com as necessidades.
Referência Bibliográficas:
Política Municipal de Educação Especial na Educação Básica de Presidente Prudente/São Paulo
Mantoan, M.T.E: Todas as crianças são bem-vindas à escola. Universidade Estadual de Campinas/Unicamp
(MUNHOZ, Agostinho Adriana; BUCHALLA, C. Adriana Viviane), E.M Professora Carmen Pereira Delfim – Secretaria Municipal de Educação de Presidente Prudente.
Colaboradora: Mara Regina Brugnollo Rezende
Coordenadora Pedagógica: Jussara Oliveto Miralha