Bocha, ginástica, atletismo, capoeira, slackline. Com novas regras e simples alterações, essas e outras atividades podem ser praticadas em conjunto por estudantes com e sem deficiência. Prova disso são as 12 práticas desenvolvidas por escolas públicas de capitais brasileiras no último ano e que compõem a Coletânea de práticas 2015. A publicação revela as estratégias pedagógicas elaboradas por educadores do ensino fundamental para criar atividades físicas inclusivas em suas escolas.
As experiências apresentadas são fruto da 2ª edição do Portas abertas para a inclusão, programa de formação do Instituto Rodrigo Mendes (IRM). A iniciativa foi criada em 2012 com a intenção de formar educadores para promover a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação por meio da educação física. Além do documento textual, a coletânea reúne uma série de vídeos sobre as práticas desenvolvidas pelos participantes do projeto. Todos vídeos contam com versões com audiodescrição e Língua brasileira de sinais (Libras). Veja:
Práticas inspiradoras
De acordo com o superintendente do IRM, a proposta da publicação é inspirar outros profissionais da área a alterar, flexibilizar e até mesmo recriar as brincadeiras, jogos e esportes, de acordo com as particularidades dos contextos das escolas e comunidades em que atuam. “Consideramos fundamental que as experiências apresentadas não sejam entendidas como receituários prontos, passíveis de mera replicação, mas como uma possível fonte de pesquisa para outros projetos educacionais comprometidos com uma educação para todos e para cada um”, escreve Rodrigo Hübner Mendes.
Faça o download gratuito da Coletânea de Práticas 2015 e se inspire para criar atividades físicas inclusivas.