Os princípios da educação inclusiva fundamentam as premissas para a construção de Tecnologias Assistivas na escola. Se toda pessoa aprende e tem direito à educação, não pode haver conformismo com resultados pouco satisfatórios na aprendizagem dos estudantes com deficiência. Logo, a busca pela equiparação de oportunidades, as expectativas baseadas no potencial desses alunos e a identificação das barreiras devem ser o referencial para o desenvolvimento de TAs na escola.
Considerando que o processo de aprendizagem de cada pessoa é singular, as Tecnologias Assistivas devem ser escolhidas ou construídas a partir das necessidades específicas de cada estudante para a eliminação dessas barreiras e a maximização da participação e da aprendizagem. O diagnóstico, portanto, não é subsídio suficiente. É preciso conhecer profundamente cada um dos alunos para além da deficiência, como pessoas que são, a fim de reconhecer aspectos que precisam ser compensados por meio de recursos e serviços capazes de proporcionar ou ampliar suas habilidades funcionais.
ENTENDA POR QUE O OLHAR DA ESCOLA DEVE IR ALÉM DO DIAGNÓSTICO
Um exemplo dessa criação em equipe aconteceu em São Bernardo do Campo (SP), na Escola Helena Zanfelici. Lá, a Izabelly, que tem paralisia cerebral, conta com diversas TAs dentro da sala, como um colchão feito de pequenas bolas de isopor para que possa descansar da cadeira de rodas, um “cantinho” com tilt, para que ela possa ficar na mesma altura das outras crianças em atividades em que todos se sentam no chão, próteses, jogos adaptados, entre outros. Saiba mais.