O que é o Plano Educacional Individualizado (PEI)?

O que é o Plano Educacional Individualizado (PEI)? 

O Plano Educacional Individualizado (PEI) é um instrumento de planejamento e acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento de estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, cuja referência é a trajetória individual de cada um. O modelo mais comum, adotado por escolas e redes de ensino no Brasil e em outros países, baseia-se em seis áreas de habilidades: acadêmicas, da vida diária, motoras/atividade física, sociais, recreação/lazer e pré-profissionais/profissionais. Quando aplicado numa perspectiva inclusiva, pode-se tornar uma importante ferramenta de apoio ao trabalho em sala de aula, principalmente na avaliação de estudantes público-alvo da educação especial. 

O PEI pode ser usado na sala de aula regular?

Sim. Usar o Plano Educacional Individualizado (PEI) na sala de aula regular não só recomendável como necessário. 

Primeiro porque, considerando seus objetivos, o trabalho do Atendimento Educacional Individualizado (AEE) perde o sentido se não for diretamente articulado com o realizado em sala de aula. Idealmente, o PEI deveria ser construído de forma colaborativa, a partir do estabelecimento de uma parceria efetiva entre o professor de sala e o de AEE. Além disso, considerando que a educação inclusiva diz respeito a todos os estudantes e que o processo de cada estudante é singular, estratégias de planejamento e acompanhamento individual do processo de aprendizagem e desenvolvimento como o PEI deveriam ser estendidas a todos, ao invés de ficarem restritas somente ao público-alvo da educação especial. 

SAIBA COMO O PEI PODE AJUDAR NA ATRIBUIÇÃO DE NOTA 

O uso do Plano Educacional Individualizado é obrigatório?

O professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve trabalhar como aliado dos professores das classes comuns e demais profissionais da escola para a elaboração e definição do processo de avaliação. Infelizmente, essa não é a realidade de muitas escolas. Alguns professores do ensino regular, por falta de conhecimento ou comodismo, depositam toda a responsabilidade nos serviços de apoio, como se esses fossem os únicos responsáveis pela aprendizagem e inclusão. 

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