O DIVERSA está fazendo aniversário. Criado há seis anos pelo Instituto Rodrigo Mendes (IRM), o portal se tornou referência em educação inclusiva. Nesse período, disponibilizamos gratuitamente mais de 100 artigos de especialistas, 15 estudos de caso de redes de ensino e de escolas que incluíram estudantes com deficiência e mais de 200 relatos de experiência, onde educadores narram suas estratégias para ensinar a todos.
São histórias que mostram a educação inclusiva na prática no Brasil e no mundo.
Inaugurada em 2016, a Comunidade DIVERSA já conta com 5.200 membros cadastrados e dezenas de interações entre pessoas com deficiência, familiares, educadores, gestores e outros profissionais que lidam com a inclusão em seu dia a dia. O espaço virtual é aberto a todos que têm encontrado algum tipo de dificuldade para incluir estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) ou altas habilidades/superdotação na escola comum.
Como construir uma escola inclusiva
Apesar do consenso de que a educação é um direito de toda pessoa com deficiência, quando um aluno público-alvo da educação especial chega na escola comum, muitos educadores e gestores se sentem desafiados e com dúvidas sobre qual melhor caminho a seguir. “O que devo saber?” e “por onde começar?” são dúvidas frequentes a quem está dando seus primeiros passos no universo da educação para todos.
Para auxiliar essas pessoas, o DIVERSA decidiu reunir todo conhecimento acumulado ao longo desses seis anos em uma espécie de bê-a-bá da educação inclusiva. Em breve, a plataforma irá estrear uma nova seção para mostrar de modo claro tudo que é preciso saber para começar a colocar as mãos na massa. “O principal objetivo será orientar as pessoas sobre os primeiros passos para a transformação de uma escola que acolha a todos”, conta Aline Santos, coordenadora do projeto DIVERSA.
O novo espaço contará com definições curtas e simples de conceitos fundamentais, um apanhado dos principais marcos legais da educação inclusiva e orientações sobre como assegurar direitos, elaborar um projeto político-pedagógico (PPP) inclusivo, criar estratégias pedagógicas que atendam a todos, obter financiamento, contratar serviços de apoio, envolver famílias no processo de ensino e aprendizagem, entre outros. Os conteúdos apresentarão referências a opiniões de especialistas e a práticas reais que deram certo. O serviço estará disponível gratuitamente no portal até o final do ano.